28 de fev. de 2010




Hoje parece que acordei de ressaca. Talvez seja ressacada moral, pela minha total ausência de educação com meus pais. Talvez seja ressaca amorosa, por ter me entupido de amor e não ter aprendido a ficar sem ele.
Mas depois dos excessos de ontem, acordei com sede. Acordei com sede de respostas. Algumas coisas começaram a fazer minha mente saltitar, como por exemplo: até onde alguém tem que ceder para o relacionamento ficar estável?
Infelizmente não encontrei ainda essa resposta, e tentando encontrá-la só me deparei com outra pergunta:
"É necessário mudar pra agradar?"
Também não descobri se é, mas venho fazendo isso e tudo o que for necessário pra agradar meu respectivo.
E ainda sim, como se não bastasse essas duas perguntas que me fazem filosofar absurdamente, mais uma parece saltar diante de mim:
"Quando se ama alguém, realmente amamos como ela é? Amamos a pessoa como quando a conhecemos? É o tempo que faz o defeito aparecer e as mudanças serem talvez necessárias?"
Só aí foram três perguntas que talvez eu não consiga responder tão cedo.
Enquanto isso, em resposta, vivo em metamorfose. Vivo mudando pra agradar, para evitar brigas. Mudo por amor.
E por falar em mudanças, daqui a pouco mudarei minha vida também. Mudarei finalmente para o ladinho dele. Mudarei tão esperadamente para longe de tudo onde minha essência vive, para longe de tudo e todos que amo, a fim de começar minha vida de adulta, com a única pessoa que amo de um jeito diferente. Amo de um jeito que me faz querer deixar tudo pra traz e viver.
Mas como toda mudança, como tudo que é novo, traz ansiedade e um pouco de medo. Será que vai dar certo?
Eu não sei, creio que sim. Farei tudo o que for possível e impossível para isso, mas enquanto não chega, eu vou tentando encontrar respostas para minhas perguntas.

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