7 de fev. de 2012

Ó vida



ó vida
Ó vida que me destes o amor
Ó vida que me destes o ódio
Ó vida que me destes a glória
Ó vida que não me destes a paz.

Ó amor que me envolve,
Que me mata aos poucos,
Que não devolve as lágrimas derrubadas,
Que não devolve a pessoa amada.

Ó ódio que me domina,
Que desatina no meu peito,
Que me faz derramar lágrimas,
Que me fez perder a pessoa amada.

Ó glória que tomastes conta da minha mente,
Que me envenenou com o prestígio,
Que acabou com a minha vontade de amar,
Que acabou com a minha vida.

Ó vida que não me destes a paz nesse momento,
Que me deste ódio,
Que não me deste amor,
Que me enganou coma glória,
E que me roubou a paz.

*Escrito em 02/01/2005. Publicado em adolescenterebelde.zip.net

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