6 de abr. de 2012

Impulsiva

(Trecho do Pouso de Emergência. Não sequencial)




Como uma boa tola, que se apaixonada rapidamente por tudo e todos, ficou esperando, por dias e dias. Entrava em seu e-mail à procura de notícias. Mantinha o celular em suas mãos. Ficava imaginando que a qualquer momento iria ser feliz de novo.
Nunca sabia pelo o que esperar, sempre seria assim, até ela descobrir o que a vida lhe reservava.
O medo tomava conta de todo o seu corpo, lhe estremecia. Cedo ou tarde iria se dar conta de que a realidade é bem mais dura do que se pode imaginar.

Não se sabe quanto tempo ela esperou, finalmente ele havia dado notícias. Vibrou de alegria. Agora tudo iria ter um rumo definido. Poderia planejar a sua vida, e seguir seus sonhos.
Precisava aprender que a tristeza, às vezes, pode superar uma alegria passageira.

Ele chegou. Segurou sua mão. Talvez não soubesse o que estava fazendo, mas fez o que estava acostumada a fazer. Deixou-se levar pelo impulso que sempre a dominava nesses momentos.
Ela o beijou com toda a felicidade que pode sentir naquele momento, com toda a angústia por ter esperado tanto por aquilo, e com toda a impulsividade que só ela poderia ter.
Deitou seu corpo em cima do dele, mordiscou-lhe o lábio, enquanto seus dedos passeavam pelo seu corpo. Tinha pressa. Tinha um desejo sem fim esperando por aquele momento.
Ele sentou, ainda com ela em seu colo. Beijou seu pescoço, o lóbulo de sua orelha, alisou suas costas, barriga, e por fim levantou sua blusa, tirou, e jogou longe.
Ela arranhava suas costas, mordia seu ombro, aproveitou e arrancou sua camisa.
Logo ele tirou seu sutiã, e abocanhou-lhe os seios. Arranhou suas costas, e a deitou na cama.
Após longos beijos, não havia mais o que tirar. Já estavam suados, e toda a excitação dos corpos nus que fazia presente. Transaram com ternura, sem pressa, e por fim trocaram todas as carícias que lhes eram permitidas.
Duda sonhava, aquilo não poderia estar acontecendo. Era bom demais para ser verdade.
Repitiram então todo o erotismo de antes, dessa vez resolveram transar loucamente. Dispensaram todo o tesão acumulado em suas veias. Queriam mais, muito mais.
Na exaustão dos corpos ficaram ali, entre beijos, abraços, carinhos, massagens, e uma vontade imensa de não por um fim naquilo.
Queria um longo beijo, queria um cigarro, e queria acima de tudo ficar ali, em seus braços, sem pressa, sem fim.

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