Talvez seja
você. Se não for meu sexto sentido se sentiu e partiu. Aquele que me perde e se
encontra, me leva e me dá.
Um pouco do
que me aflinge me cerca. O medo do ser não sendo e de tudo o que se encontra
aqui.
Sinto como
se fosse você o responsável por tirar meu sono e velar meus sonhos.
Já senti
isso antes. Tudo parece mais fácil. Apesar de que o fácil nem sempre é assim.
É só me
tomar em seus braços que o mundo parece ficar preguiçoso. Diminui seus
movimentos, e de repente para, só para observar nós dois.
Meus dedos
já sabem aonde encontrar os seus. Se enconstam, se aconchegam, e se entrelaçam.
Sem pressa, sem jeito, sem medo de querer se segurar e não mais soltar.
Minha
respiração se torna ofegante ao me aproximar
de ti. Meus lábios querem percorrer cada pedaço de pele sobre pele
existente ali.
O meu eu quer se prender em cada brecha que
você dá. Se agarra a cada sorriso que você esboça, sem graça, sem jeito, meio
assim, do nada, em mim.
É você.
Talvez seja. Aquele meu sonho, que me desperta a alegria de viver. Aquele rosto
que eu esperava ver, e imaginei que
fosse. E se não for, bem, se não for que apenas seja o que tiver que ser. E então que seja sem ser. Apenas não se vá
antes da noite acabar.
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