21 de ago. de 2012

É o que não parece ser



Assim eu te vejo, logo ali, sorriso inquieto, pernas trêmulas, olhos atentos.
Eu te procuro e quem me encontra é você.
Me perco então no que imagino, talvez fosse apenas assim, quem sabe o novo velho se apresente aqui ou ali.
O tão ávido dos amores que me queima a face.
Te imagino, talvez até te vejo. Só não me faço certo. Não entendo o perto, e os meus passos para trás.
É fugir? O coração parece estar voltando a bater, talvez dispare e pare.
Seja um passo errante, mas que seja. Corra, venha para os meus braços. Não exite.
O susto que te atormenta não chega aos pés do amor que irá lhe aconchegar.
Venha, me abrace, deixe o inquieto de lado, se atente ao que vê.

Nenhum comentário: