7 de fev. de 2012

Crime de amor



Uma noite quente e chuvosa completamente calma e misteriosa, o ar de morte está no ar. Há quatro pessoas em uma casa completamente sombria. Quatro pessoas sobre o mesmo teto onde houve um assassinato, cuja missão é desvendar tão pavoroso crime. Mesmo sendo acusados.
Uma dessas pessoas é Ubiracy, um cara completamente perturbado por traumas na infância, sabe de coisas que desvendariam o mistério, mas diz não revelar por ser perseguido por uma mulher louca por assassinatos.
Érica por sua vez é considerada psicopata por seus amigos e familiares, pois jurou matar sua irmã mais velha, devido a uma briga de infância.
Júlia é calma e adora desvendar mistérios, muito ansiosa e curiosa, conseguiu uma pista importante que desvenda o assassinato e pode ser incriminada por isso.
Cecília é desesperada, ansiosa e completamente incompreendida por todos, não é boa com mistérios, mas diz que será a única a não participar de todas as buscas.
Todas as pessoas são acusadas de matar Eduardo, um cara jovem, com aparência sadia e forma física desenvolvida. Foi morto misteriosamente, com suspeita de Ter ingerido cianeto de potássio.
No laudo foi constatado bebida alcóolica e certa dose do cianeto.
No cômodo do assassinato foi encontrado pela perícia um copo com cerveja com resíduos de cianeto de potássio.
No depoimento, Ubiracy diz estar voltando de viagem. Érica porém, estava envolvida num acidente de carro. Atropelou um cara cujo o nome ela não revelou, só disse que era o amor da vida dela. Júlia estava em casa, cuidando de sua irmã.
Porém, Cecília não suportou a pressão dos fatos e confessou matar Eduardo por motivo de traição amorosa.
Cecília disse não suportar a idéia de traição de seu amado, com uma mulher totalmente desqualificada.
Horas depois mais um corpo foi encontrado na casa. Uma mulher de estatura mediana, olhos azuis, peso normal. Agora de lábios frios.
A mulher foi encontrada com ferimentos nos pulsos, e em canivete ao seu lado.
Cecília havia se matado, havia cortado os pulsos, e mesmo morta apresentava uma lágrima em sua face.
Cecília cometera uma assassinato e um suicídio por amor.

A casa do crime de amor foi a venda, mas nunca foi comprada por ninguém, por acreditarem que a alma do casal vivesse na casa...

*Escrito em 08/01/2005. Publicado em adolescenterebelde.zip.net

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