6 de jun. de 2012
Devaneios
Sem mais, apenas o olhar ao céu se assemelha ao que me abraça agora. Necessário, impetuoso, grande em calor e o que for.
Um pouco de lado, em cima da pele, o pouco do teu eu me assegura.
Lábios que me devoram, e se saciam.
Não, não. Nada de sorriso de terceiros. Só um pouco de paixão.
Oras! Um pouco! Metade de mim, começo de um ciclo sem fim.
Nada de tão novo que eu já não saiba lidar.
Um pouco dos seus devaneios em meio aos meus sorrisos insanos e desejos ocultos.
Como o respirar em uma manhã de inverno, que nos queima o corpo e nos cessa a pele.
Um entrelaçar de dedos na mesma sintônia, com os mesmos pensamentos sórdidos que se preenchem.
Um pouco de mim em você. De nós ao mundo. E de todo o mundo a si.
Todo o sentimento que se nega a existir, mas sempre esteve aqui, entre nós.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário