26 de set. de 2012
Ainda é cedo para partir
Se aconchegou, se ajeitou, ali estava perfeito.
Estava exausta, talvez seja culpa dessa busca incessante pela felicidade.
Abriu os olhos e lá estava ele. Teria sido ele mesmo ou ainda estaria sonhando?
Ele acariciou seus cabelos e então pode sentir a tal felicidade invadindo seu corpo, sua alma e seu coração.
Estavam juntos, apesar de separados. Ela queria estar junto dele, todo tempo. Era óbvio.
Ele segurava suas mãos, de novo, e no fundo ela implorava para que ele nunca mais soltasse.
Aquele doce olhar, aquela pele macia, a pouca barba roçando em suas mãos.
Aquele olhar no meu. Seus cabelos, orelha, nuca, aquela pele na minha.
O cheiro adocicado e suave daquela pele me enlouquecia. Aqueles lábios me provocavam. Mas não, nenhum beijo.
Só o estar ali, quietinha, olhando, me bastava para morrer feliz.
Aquele toque, o calor que ele transmitia, poderia arrepiar todos os meus poros em segundos.
Sua voz ecoando na minha cabeça, e o desejo de ouvir mais e mais.
Um sonho tão perfeito que não poderia acabar, não agora.
Ela queria mais.
Se assim o fosse poderia dormir eternamente.
Se assim o for, permaneceria sempre ao seu lado.
Por favor, não solte a minha mão. Ainda é cedo para partir.
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