26 de dez. de 2012

Aleatórios e seguidos

 O ar quente em sua nuca, os braços fortes que envolvem seu corpo em um abraço perfeito, apenas ali e agora.
 Se pudesse ficaria ali para sempre, era tudo o que precisava para ser feliz.

Às vezes tudo o que podia sentir era aquela ausência que lhe invadia o peito. Suas têmporas começavam a doer insistentemente, e seu coração sem mais nem menos parecia que ia explodir.
 Um gosto amargo descia-lhe pela garganta e assim podia jurar que seu estômago estava travando uma batalha violenta consigo mesmo.
 Estava acontecendo novamente, mas por quê?
 Não sabia mais de nada, seria assim, perdida em meio à seus milhares de pensamentos não concluídos e tão assertivos quanto ao sol na fresta da janela.
 Não sabia mais o que era viver sem ele ali, ao seu lado.

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