20 de jan. de 2013

O tempo

O tempo e suas peripécias. A louca viagem insana, aonde o certo é tão errado, e os erros são a certeza de um dia melhor que hoje, e um pouco mais sutil que o nosso amanhã.
Tão relativo por si só, que nem ao menos saberia dizer o que é, como é, e porque o faz assim.
Parecia tão fácil como o despertar na manhã preguiçosa de domingo e permanecer em seu leito de delírios repentinos e cotidianos, mas não. É tão complexo quanto uma equação exponencial de melancolia e desespero.
É quase um gritar da alma por socorro, quando a luz dos olhos se distância do fim do túnel. Sua esperança se perde entre as paredes da caverna obscura, dizendo adeus ao que sempre se fez presente em sua vida nostálgica e imutável.
Ah, o tempo e sua relevância no pensar e agir daqui e ali, como uma falha na conexão do cérebro e suas ligações terminais nervosas.
Quanto tempo se faz necessário então? Se nem ao menos o próprio tempo sabe como se deixar levar.


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