28 de mar. de 2012

Nada mais que nada

Ela não era o tipo certo, estava sempre por fora do que estava acontecendo, e fazia tudo do seu jeito.
Cresceu escutando que não era o que todos queriam, e seus defeitos lhe renderam muitos apelidos que lhe trazem péssimas lembranças até hoje.
Pintou o cabelo, descobriu o que era lápis de olho, all star, e rock and roll.
Conheceu então o amor. Em sua forma mais sutil e inocente. Escreveu tudo o que seu coração lhe dizia, entregou-se em cada palavra ali presente, e amou como não se ouvesse amanhã.
Encontrou tudo o que queria naquele que acreditava ser o amor de sua vida. Fez planos, mudou sem destino, e foi atrás de ser feliz.
Antes de chegar na metade dos seus sonhos se surpreendeu com seu pesadelo. Se apaixonou. Fez novos planos. Queria aquele menino tão parecido com ela como nunca quis alguém. Não naquele momento. Amou, chorou, e continuou escrevendo toda dor que passava pelo seu peito.
Meses se passaram, muita coisa aconteceu, muitas coisas erradas ela fez, mas continua amando aquele menino que ela conheceu há muitos anos atrás. Aquele que iria ser seu pra sempre.
Ainda sofre pelo jeito com que tudo aconteceu. Ainda se arrepende de não ter feito há coisa certa no ano anterior.
Agora a única coisa que ela pode fazer é escrever, e ainda sim não tudo o que ela realmente sente.

Um comentário:

Feliciano disse...

Bem, como disse no Twitter, realmente espero que escreva tudo o que sente no blog.
Se escrever é sua terapia, não deixe que existam barreiras, você não deve nada a ninguém e escrever, desabafar só vai aliviar sua dor e amenizar seu sofrimento.
"Não se reprima."

Boa sorte, menina!

Beijos.