
Uma segurança que há muito tempo não sentia foi invadindo seu corpo, sua mente, e toda a extensão do seu ser. Queria beijar-lhe todo o tempo, entrelaçar seus dedos nos dele, e até mesmo viver toda a sua vida ali, ao seu lado.
Chegou em casa e pensou que nunca mais o veria. Afinal, o que ele iria querer com uma mulher bêbada, e praticamente apaixonada? Nada. Talvez a iludir e nada mais.
A única coisa que Duda conseguia pensar é que os homens não prestavam, e ela menos ainda por acreditar que um dia encontraria a pessoa certa. Alguém que seria dela, assim como ela seria dele.
Os dias passaram, decidiu que não iria se envolver, que havia sido algo de momento. Algo bom, mas que não iria mais existir, apenas o que restou em suas lembranças.
Foi então que ela recebeu uma mensagem. Era ele. Logo começou a fantasiar coisas em sua cabeça. Ele havia se apaixonado. Talvez tenha apenas gostado do seu beijo. Ele queria vê-la. Mil coisas começaravam a fazer sentido em sua cabeça, e nenhuma delas pertencia a realidade.
E sem se dar conta eles estavam juntos novamente. Sóbria ela não iria muito longe, mas ainda sim queria mostrar para ele o quanto poderia ser divertida sendo o que era.
Os lábios foram se encontrando, o toque ávido de suas línguas, as carícias, e todo o seu corpo pegando fogo. Ali estavam. Mal se conheciam, mas seus corpos pareciam ter sido feitos um para o outro.
Ele deslizava as mãos por sua cintura, e ela lhe arrava as costas, por debaixo da camisa. Alisava sua nuca, beijava-lhe todo o pescoço, e mordiscava sua orelha.
O suor começava a deslizar em sua pele, e o tesão aflorava em seus beijos.
Olhou em seus olhos, não resistiu. Logo as roupas já estavam no chão. Ela em cima dele. Os lábios querendo devorar o que encontrasse. Pele sob pele em busca de prazer.
E depois de saciarem o desejo do corpo, era hora de saciar o desejo do coração.
Deitou a cabeça em seu peito, olhou em seus olhos, e então sorriu. Poderia ficar ali, sem se importar com mais nada.
Acendeu um cigarro, e ficou observando enquanto ele fazia o mesmo. Tudo parecia perfeito demais. Até acabar.
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