4 de nov. de 2012

Pouso de emergência: Os desejos de Duda



Se naquele momento pudesse fazer um desejo seria tê-lo ali.
Tinha vontade de deitar em seu peito, ouvir o seu coração, sentir o seu cheiro excitante e ficar ali.
Naquele exato momento Duda tinha vontade de envolver Théo em um daqueles joguinhos sedutores e arrebatadores.
Queria beijar-lhe. Um daqueles beijos que fazem desejar mais. Queria perder seus lábios em seu corpo. Deslizar sua língua no pescoço de Théo, e assim sentir seus poros se arrepiarem.
Sua vontade era de descobrir cada ponto fraco que habitava aquela corpo em que tanto desejava explorar.
Sem perceber Théo fazia Duda se encher de desejos e fantasias.
Agora, exatamente agora ela queria jogar ele em um daqueles puffs, trancar a porta da cozinha para que ninguém pudesse incomodá-los, e se ajoelhar sob ele. Passar a língua sobre os lábios quentes dele, sugar sua língua, arranhar levemente as suas costas, e assim deslizar suas mãos por todo aquele corpo envolvente.
Estava repleta de desejo por ele.
Se naquele momento pudesse fazer tudo o que estava desejando, poderia ou acabar assustando Théo, ou fazendo com que ele desejasse mais do mesmo.
Naquele momento Duda desejava Théo ardentemente. E agora também. E sempre.

Nenhum comentário: