Se naquele
momento pudesse fazer um desejo seria tê-lo ali.
Tinha
vontade de deitar em seu peito, ouvir o seu coração, sentir o seu cheiro
excitante e ficar ali.
Naquele
exato momento Duda tinha vontade de envolver Théo em um daqueles joguinhos
sedutores e arrebatadores.
Queria
beijar-lhe. Um daqueles beijos que fazem desejar mais. Queria perder seus
lábios em seu corpo. Deslizar sua língua no pescoço de Théo, e assim sentir
seus poros se arrepiarem.
Sua vontade
era de descobrir cada ponto fraco que habitava aquela corpo em que tanto
desejava explorar.
Sem perceber
Théo fazia Duda se encher de desejos e fantasias.
Agora,
exatamente agora ela queria jogar ele em um daqueles puffs, trancar a porta da
cozinha para que ninguém pudesse incomodá-los, e se ajoelhar sob ele. Passar a
língua sobre os lábios quentes dele, sugar sua língua, arranhar levemente as
suas costas, e assim deslizar suas mãos por todo aquele corpo envolvente.
Estava
repleta de desejo por ele.
Se naquele
momento pudesse fazer tudo o que estava desejando, poderia ou acabar assustando
Théo, ou fazendo com que ele desejasse mais do mesmo.
Naquele
momento Duda desejava Théo ardentemente. E agora também. E sempre.
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