16 de fev. de 2013

Feridas e fantasmas

Lá estava ela, perdida no meio da multidão, em meio à tantos rostos desconhecidos que já não sabia o que era familiar.
Seu mundo estava desmoronando e não havia nada que pudesse fazer. Tinha os olhos marejados, o peito dolorido sangrava, sua cabeça parecia girar em seu carrossel de emoções tolas.
De repente seus fantasmas começaram a assombrar-lhe à todo tempo. Estava zonza. Estava sozinha em meio à esse turbilhão.
Sentia a faca sendo cravada em seu peito, cada vez mais fundo. De onde vinha tanto sangue? Por que tanta dor?
Por que tanto sofrer aonde há pouco havia tantos sorrisos?

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