13 de mai. de 2013

Ao amor

Meu amor, como você está nessa bela e fria manhã de terça? Eu estou bem (não que você tenha me perguntado rs) graças ao senhor.

                Me desculpe pelas coisas que eu disse, e da maneira na qual eu expus o que estava sentindo. Infelizmente eu ainda não aprendi a controlar o que sinto, muito menos aprendi a sentir as coisas com menos intensidade do que eu gostaria.

                Na verdade eu não quero falar disso agora, conversaremos quando você vier. Enfim, eu quero te dizer algo muito importante e espero que você jamais se esqueça delas, combinado?



                Há mais de 10 anos eu conheci você, um guri ainda, tão apaixonante quanto o homem de hoje em dia. Digo mais, um homem estonteante, que me entorpece com sua presença, me deixa inebriada com um simples olhar. Bem, há tanto tempo quanto amor, eu me apaixonei por você. Eu não sabia quase nada ou exatamente nada sobre você, mas eu senti, com esse meu jeito intenso, que naquele momento nosso amor havia fecundado.

                Naquele exato instante em que você se ligou à minha vida todas as coisas passaram a fazer sentido, respostas foram criadas para perguntas ainda nem formuladas, e todos os fenômenos inexplicáveis que dizem vindo de Deus, passam a ser simples reações das nossas ligações emocionais.

                Não mais que de repente nossos corações pertenciam um ao outro. Nossos corpos precisavam se confortar, se ajeitar, se manter tão próximos que seria como tê-lo em mim à todo momento. E são nesses momentos em que todo o amor e o desejo de tê-lo aqui se faz, que nos perdemos um no outro, em nossos prazeres.

                E assim o tempo passa...

                Tempo este que passou tão depressa, tão repleto de idas e vindas, tormentas e calmarias, amor, paixão, felicidade e tristeza. Tempo este que nos consome, envelhece, fortalece ao mesmo tempo que nos torna fracos por estarmos distantes temporariamente. Tempo que nos prepara para o pouco tempo que nos resta diante do desejo de passar a eternidade te enamorando.

                Todo esse tempo juntos, separados, todo esse tempo multiplicando o sentimento que sempre trouxe no peito. Todo o amor contigo em mim, corrente em minhas veias, que transpiro na minha pele que implora pelo toque do seu corpo quente.

                E por fim o amor. Ah, o amor! Amor este que faz desejar cada segundo do meu dia em seus braços. Me faz querer todos os seus beijos. Amor que me faz acreditar que posso ser alguém melhor do sou. Um sentimento infinito, que insiste em se multiplicar, se reproduzir, e é como se formasse um embrião dentro de mim.

                Todas as células do meu ser começam a se multiplicar até chegar ao ápice do amor supremo e da perfeição. E quando a perfeição existente em nós e coberta de amor atingir esse ápice, logo poderemos ter essa perfeição em nossos braços, chamando-a de filho (a).

                E assim, meu amor, teremos conquistado e formado nossa família. Teremos feito o que de melhor poderíamos, dando uma parte de nossas vidas e amor à um ser pequenino e ainda sim o gigante de nossas vidas.

                Como se não bastasse, teremos um motivo extra de felicidade em nossos dias. E assim, o tempo, irá passar. Coisas boas e ruins vão acontecer, e mesmo que pareça o fim, estaremos de mãos entrelaçadas, estaremos juntos, e assim poderemos enfrentar o mundo. Só assim: juntos!

                Então, meu amor, eu quero que você saiba que nada, muito menos ninguém vai me fazer perder isso que eu sinto por você. Dizem que é amor, mas eu acho que ainda existe algo muito maior do que isso,  que palavras e gestos jamais serão capazes de demonstrar ou fazer entender.



                Eu te amo!

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